terça-feira, 20 de setembro de 2011

TRABALHANDO COM MAPAS

Mapas blog
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Créditos: Núbia Borges

TRATAMENTO DA ÁGUA: MODELO DIDÁTICO EXPERIMENTAL



GEO ANÁLISE

Análise do Livro Didático

Referência:
DIEZ, Albani Galo. Segredos da Bahia. 3ª série.São Paulo: FTD,2001, p.128.

Qualidade geral da impressão gráfica.
A impressão é boa, é muito ilustrativo, trás abordagens interessantes sobre as questões geográficas para a série proposta, o autor tem a preocupação de fazer inferências de um dicionário na lateral das páginas e exercícios de fixação no final de capítulo.

Seqüência de conteúdos: especificar de forma concisa a seqüência tratada pelo autor a partir de blocos ou unidades.

O autor começa a sua abordagem falando sobre a relação do homem na natureza, conteúdo de muita relevância na geografia, pois a construção do entendimento do papel da problemática ambiental no Brasil e em específico em sua região e nas discussões feitas acerca do tema em sala de aula, perceptivelmente sofre na atualidade, a necessidade de reconstrução metodológica, epistemológica e conceitual para a adequação do entendimento real da relação da natureza com a sociedade.
Aborda também, como a geografia utiliza os mapas na nossa região, fala das diferenças que há na Bahia de forma geral.
Após essa breve exposição da geografia crítica, ele começa a expor a parte física da Bahia como: relevo, vegetação, hidrografia, agricultura, comércio. Finaliza a abordagem fazendo um apanhado geral da divisão territorial da Bahia e como ela se organiza politicamente.

Linguagem clara e adequada à série proposta.
Sua linguagem é clara e concisa, os textos são todos bem definidos, com ilustrações e com exercícios.
Sua leitura é de fácil compreensão, o quê ajuda no entendimento das questões geográficas abordadas no livro.

Identificação e clareza dos conteúdos e categorias necessárias a compreensão da Geografia.
No mundo globalizado, o espaço geográfico recebe novos contornos,       peculiaridades e significados, dentro desta temática, a geografia tradicional ainda é muito utilizada pelos professores em sala de aula, diante da análise desse mesmo livro.
Neste contexto, analisa-se que há a necessidade dos livros didáticos terem uma organização teórica da ciência geográfica em conjunto com as práticas pedagógicas a fim de obter conteúdos mais preciosos e delimitados dos conhecimentos geográficos.
Para tanto, é importante saber qual o objeto de estudo da geografia e que esse estudo vai além das informações dos limites políticos dos territórios e suas fronteiras, as quais muitos pensam ser à base de discussão dessa ciência.
Ressaltando a maneira como os assuntos são expostos no livro didático, nos dá uma visão de como a geografia tem sido trabalhada nas escolas, mostrando como os professores de geografia  abordam de forma superficial as questões geográficas, assim o aluno tem perspectiva do ensino dessa disciplina.
Portanto, a autora precisa se preocupar mais em dinamizar a forma de ensinar geografia e suas categorias, de maneira crítica, instigando o aluno a ser um sujeito capaz de pensar e debater sobre qualquer questão de seu tempo e realidade.

Utilização de mapas e plantas adequadas ao texto escrito.
A autora coloca no texto, a importância do aspecto e do reconhecimento dos lugares e espaços. Utilizando das percepções dos lugares como espaço conhecidos e vividos no dia-a-dia a serem usados como ferramentas metodológicas para inserir conceitos da geografia. Os lugares podem ser analisados partindo do mapa traçado de um determinado lugar.



Qualidade de figuras com relação ao conteúdo tratado.
A qualidade das imagens são ótimas, com boa visibilidade e auto descritivas. A idéia que a autora defende consiste na defesa da utilização de imagens no trabalho da Geografia, destaca importância e o beneficio de se utilizar mapas, gravuras, gráficos, como ferramentas metodológicas eficientes.

Presença de elementos motivadores, quais e como.
Não percebe elementos motivadores na análise do livro.

      Presença de elementos complementares e em que nível.
Os elementos complementares que pode ser visto no livro são as atividades disponibilizada no final de cada capítulo e um dicionário paralelo aos conteúdos abordados, para possível consulta.

Proposta de planejamento didático adequada e concepção de ensino presentes no livro.
Segundo a autora as divisões geográficas podem ser mais facilmente estudadas partindo do conceito lugar. Como parte do espaço, o lugar é ocupado por sociedades que ali habitam e estabelecem laços tanto no afetivo, como também nas relações de sobrevivência.
Para analisar o espaço vivido e as relações do homem com o meio, é necessário compreender, como está estruturado o espaço percebido na mente das pessoas,  como ocorre a construção das imagens mentais.

Comentário crítico acerca da obra analisada.
Percebe-se que o livro didático é um importante utensílio de apoio tanto para os professores quanto para os alunos. O livro é uma ferramenta importante na relação ensino/aprendizagem, através dele o professor pode estabelecer um fio condutor entre o ensino, e a aprendizagem, apesar de acreditar que o livro não pode e não e nem deve ser a única forma utilizada como meio de dar aula, o livro deve ser utilizado juntamente com outras ferramentas trazidas  pelo professor.
O livro bem escolhido e analisadp previamente é um excelente instrumento na construção do conhecimento da criança.









Créditos: Neide Rodrigues

GEO MÚSICA

Músicas que podem ser utilizadas para o ensino dos conteúdos de geografia no 4º ano

Água:

Trabalho, grupos sociais
Municípios
Paisagens Urbanas

Paisagens Rurais
Amanheceu, peguei a viola (Renato Teixeira) 

Dica de mestre: clique nos nomes das músicas e veja os vídeos no youtube. 

Créditos: Jacira Quadros

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

GEO ARTE


Agora que assistimos ao filme Lixo extraordinário e que conhecemos o trabalho do artista plástico, Vik Muniz, que tal criarmos mapas inspirados em sua técnica?

A reprodução dos mapas do país, do estado e do município: primeiro os alunos devem desenhar o mapa numa cartolina branca e depois contorná-lo e preenche-los com os mesmos materiais utilizados por Vik, como sucata, açúcar, chocolate líquido, doce de leite, catchup, gel para cabelo, lixo e poeira, etc. Por exemplo: o mapa do Brasil pode ser dividido pelas regiões e, a partir do material utilizado, cada região pede ser caracterizada por um traço marcante de sua cultura. Já o mapa do estado pode ser dividido pelas principais cidades e cada cidade ser caracterizada pela atividade econômica que produz. Depois de ter preenchido e caracterizado o mapa, com a ajuda do professor, os alunos devem fotografar os painéis, as fotografias serão impressas e o professor poderá realizar uma exposição fotográfica com os trabalhos produzidos por sua turma.


Dica de mestre: o material produzido poderá ser utilizado pelo professor para ilustrar as aulas sobre os mapas: imagens e mapas; da imagem ao mapa, o alfabeto cartográfico e a legenda.

 Créditos: Larissa Pereira

domingo, 18 de setembro de 2011

GEO LÚDICO


Trilha pela Bahia

Construção do Jogo:


Primeiro Passo: Faz-se o desenho do mapa da Bahia na cartolina.

Segundo Passo: escreva o nome das cidades em suas localizações, em seguida faça um cominho ligando as cidades e coloque os números de 1 a 26 a começar por Vitória da conquista e termine em Porto Seguro.

Terceiro Passo:
Nessa parte o professor irá utilizar um dado e dividir a sala em grupos, a quantidade de grupos ficará a critério do professor. Cada grupo terá cartões de emborrachados em cores diferentes, sendo que cada cor representará um grupo no jogo. O professor elaborará fichas, com perguntas a respeito do estado.

Quarto Passo:  Cada grupo escolhe um líder para representar o grupo no jogo.

Regras do Jogo:

1 - O professor solicitará que cada líder escolha um cartão com a cor que representará o seu grupo. Para saber quem iniciará o jogo o professor pede para os representantes lançarem o dado, quem tirar maior pontuação começa o jogo, quem tiver a segunda maior pontuação será o segundo a jogar e assim sucessivamente.     

2 - O representante do grupo joga o dado, e em seguida retira da caixa a ficha, dessas fichas conterá conteúdos como, perguntas a cerca da matéria estudada, também pode conter fichas de punições, como fique uma rodada sem jogar, passe a vez, volte uma casa, ou fichas de bônus, como avance uma casa, quem tirar uma pergunta o grupo ajudará a responder e se a resposta estiver certa, o grupo avança a casa tirada no dado. È importante lembrar, que só valerá a resposta dita pelo representante do grupo. Se por acaso, ele tirar uma ficha com informações pedindo para andar uma casa, e se ele tirou no dado o número 4, ele andará cinco casas. 
3 - O grupo vencedor será aquele que chegar ao número final primeiro.

4 -Bonificação fica a critério do professor, porém fica a sugestão dos ganhadores ganharem uma caixa de bis, e os perdedores ganham um bis cada.  


Conclusão:

O jogo pode ser uma forma de revisão e avaliação, ou outra maneira de dar aula fazendo com que os alunos se envolvam mais com a disciplina, Servirá também para os alunos, como uma  forma de aprender a orientação espacial e cartográfica.     


créditos: Antonio Xavier e Roberto

Dica do Geo cinema: para trabalhar as regiões do estado da Bahia e suas culturas o professore pode levar para os alunos os seguintes filmes: Na terra do Sol (2005) direção de Lula Oliveira, Vermelho Rubro (2005) direção de Sofia Federico e Caçadores de Saci (2006) direção de Sofia Federico. Esses filmes estão disponíveis no site da produtora DocDoma www.docdoma.com.br/ e no Portacurtas www.portacurtas.com.br/.

TEXTO DIDÁTICO: RECURSOS NATURAIS

AGINDO PARA PRESEVAR AS FONTES DE ENERGIA DO PLANETA TERRA: USO ADEQUADO DOS RECURSOS NATURAIS


       1. O que são recursos naturais

            O nosso planeta está repleto de elementos, matérias e substâncias que são essenciais para a vida dos seres humanos.
         Eles são os recursos naturais e recebem esse nome porque são retirados da natureza e aproveitados em muitas atividades importantes do nosso dia-a-dia, como a geração de energia elétrica e a fabricação de papel.
         O ar, as florestas, a água e o solo são alguns dos recursos naturais existentes na Terra.


2. Recursos naturais renováveis e recursos naturais não-renováveis

            Há dois tipos de recursos naturais: os recursos naturais renováveis e os recursos naturais não-renováveis.
              Os recursos naturais renováveis têm o seu ciclo de existência renovado naturalmente depois de serem utilizados pelos seres humanos. Podemos citar o ar, a água, a energia solar e a vegetação das florestas como exemplos de recursos naturais renováveis.  

      Os recursos naturais não-renováveis não têm o seu ciclo de existência renovado naturalmente depois de serem utilizados pelos seres humanos. Se eles não forem usados da maneira adequada, poderão desaparecer no futuro. Podemos citar o carvão mineral, o alumínio, o petróleo e o gás natural como exemplos de recursos naturais não-renováveis.       
   
           


3. Brasil, um país rico em recursos naturais

            Felizmente, o Brasil é um país abundante em recursos naturais. Todos os estados brasileiros têm recursos naturais renováveis e não-renováveis que ajudam a população de alguma forma.
         No Sul do Brasil, a madeira, o carvão mineral e o chumbo ajudam as indústrias a produzirem móveis, papéis e combustíveis para as máquinas. No Sudeste, o petróleo, o sal marinho, o ferro e o alumínio contribuem para a criação de óleos, de temperos e de automóveis. No nordeste, o babaçu, o cobre, o gás natural e o petróleo são utilizados na fabricação de alimentos, de condutores de eletricidade e de combustíveis. No Norte, a borracha, o ouro e as castanhas são necessários para a confecção do látex, de materiais eletrônicos e para a preparação de especiarias. E no Centro-Oeste, o ouro, o diamante e o manganês auxiliam na produção de equipamentos elétricos.
         Além disso, os estados brasileiros possuem recursos naturais renováveis que são usados constantemente em diversos trabalhos. A água dos rios, por exemplo, abastecem diversas usinas hidrelétricas do país.


4. A utilização adequada dos recursos naturais para mantê-los preservados

Mesmo assim, é fundamental refletir sobre a preservação dos recursos naturais, porque a exploração deles modifica o nosso planeta.
A retirada da madeira das florestas e de minérios do solo são algumas das atividades que mais poluem o ecossistema.
Essas ações produzem efeitos que vão desde a contaminação dos rios até a extinção de espécies de animais.
Para evitar a exploração incessante do meio ambiente, é necessário pensar em meios que possibilitem a preservação dos recursos naturais. A reciclagem de materiais é uma boa opção, porque os objetos já fabricados pelas indústrias são reaproveitados, o que impede o consumo exagerado.
A existência de muitos recursos naturais não-renováveis também pode ser prolongada dessa forma.


5. Fontes de energia que não poluem

Da mesma maneira que o ser humano precisa dos recursos naturais para atender às suas necessidades, algumas alternativas podem ser utilizadas para prevenir a poluição e a devastação da natureza.
A água dos rios, por exemplo, faz com que usinas hidrelétricas funcionem e evitem a queima de combustíveis das grandes indústrias em trabalhos que exigem a geração de energia.
A energia produzida pelo sol (energia solar) e pelo vento (energia eólica), da mesma maneira, não poluem o meio ambiente e são muito úteis para todos os seres humanos. Mas o uso desse tipo de produção de energia ainda é muito pequeno no país, porque os seus custos são caros.
Todos os anos, cientistas devem se empenhar para criar novas formas de produção de energia com o uso dos recursos naturais renováveis.


6. Conclusão

Os recursos naturais estão presentes em todos os produtos que utilizamos. Portanto, é impossível deixar de explorar o planeta para fabricá-los.
Mas pensar na sua preservação também é muito importante. Todos nós podemos reciclar materiais e produtos que compramos diariamente.
Além disso, podemos incentivar a criação de novas usinas que façam uso da energia solar e eólica, porque elas não poluem a natureza.
O nosso planeta sempre ficará agradecido quando as nossas ações evitarem a sua devastação.



Glossário

Abundante – farto, rico.
Constantemente – de forma contínua.
Devastação – destruição.
Diversos – vários, inúmeros.
Efeitos – resultados, conseqüências.
Elementos – componentes, matérias-primas.
Fundamental – essencial.
Incentivar – estimular.
Incessante – que não cessa, não acaba.
Matéria – substância que faz parte dos corpos vivos e dos lugares da Terra.
Opção – escolha.
Prevenir – evitar, impedir.  
Substâncias – propriedades de alguém ou de algo.





Dica do Geo cinema:  O vídeo A história das coisas, disponível no site historiadascoisas@sununga.com.br, para trabalhar o uso dos recursos naturais e Ilha das flores, disponível em: www.portacurtas.com.br, para trabalhar a mecânica da sociedade de consumo.

REFERÊNCIAS


AOKI, Virgínia. Geografia – 4º ano. São Paulo: Moderna, 2007.
BRASIL. Recursos naturais. 2010. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/sobre/geografia/recursos-naturais>. Acesso em: 14 set. 2011.

FREITAS, Eduardo de. Os recursos naturais. 20-?. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/os-recursos-naturais.htm>. Acesso em: 14 set. 2011.

JUNQUEIRA, Silas Martins; OLIVEIRA, Maria da Conceição Carneiro. Geografia: pensar e construir – 3ª série. São Paulo: Scipione, 2004.

Créditos: Maria Celeste e Victor Moreira

Sugestões de avaliação para os professores de Geografia do 4º ano.









Créditos: Roberto

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

GEO CINEMA

 

O cinema europeu, americano e mesmo brasileiro sempre se inspirou em lugares e culturas distantes para usar como temas. Basicamente, os filmes que falam de culturas não-ocidentais e lugares exóticos são os mais afeitos ao trabalho de Geografia. Mas não apenas. Filmes que tratam de representação da vida nas grandes cidades, dos problemas ambientais, do convívio entre etnias no mesmo país têm sido recorrentes no cinema atual. Se no passado o cinema comercial americano e europeu abusou do etnocentrismo para representar outras culturas e outros lugares (índios, africanos e asiáticos, muitos filmes sugerem a possibilidade, pelo próprio conteúdo, de crítica ao etnocentrismo e à mentalidade imperialista. Assim, a grande armadilha é aceitar a representação ideológica do outro sem críticas, pois acarreta, entre outras coisas, a simplificação de cultuas e lugares que, na realidade, são diversos e complexos. Como usar o cinema na sala de aula. Marcos Napolitano
O filme:  Lixo extraordinário (2010)

Tírulo original: Waste land
Direção: Lucy Walker, João Jardim, Karen Harley
Gênero: Documentário
Duração: 90 min
Público-alvo: ensino fundamental (classificação livre)
Cuidados: em algumas partes do filme se faz necessário a leitura de legendas
Área principal: paisagens urbanas: o crescimento urbano; problemas da cidade (o lixo)
Filmado ao longo de dois anos (agosto de 2007 a maio de 2009), Lixo Extraordinário acompanha o trabalho do artista plástico Vik Muniz em um dos maiores aterros sanitários do mundo: o Jardim Gramacho, na periferia do Rio de Janeiro. Lá, ele fotografa um grupo de catadores de materiais recicláveis, com o objetivo inicial de retratá-los. No entanto, o trabalho com esses personagens revela a dignidade e o desespero que enfrentam quando sugeridos a reimaginar suas vidas fora daquele ambiente. A equipe tem acesso a todo o processo e, no final, revela o poder transformador da arte e da alquimia do espírito humano.

Alguns temas de Geografia podem ser tratados com base neste filme, entre os quais destacamos:
Roteiro de análise:
O lixo enquanto problema social (objeto descartado (ruim));
O lixo na produção do sustento, da dignidade, da arte e da imagem (objeto reciclado (bom));
A diferença entre lixão e aterro sanitário;
A configuração do espaço da cidade (centro e periferia);
O homem enquanto sujeito que monta o seu quebra-cabeça (a cidade e o trabalho);
A diferença entre o catador de lixo e o catador de material reciclável;
Sugestão de atividades:
Uma pesquisa sobre a vida e obra de Vik Muniz: onde ele nasceu e onde ele mora atualmente? Como ele desenvolve o seu trabalho? Por que escolheu o Jardim Gramacho?
Uma pesquisa sobre o Jardim Gramacho: onde está localizado (cidade e região)? Qual a sua proporção mundial? Como a cooperativa seguiu o trabalho depois do filme? E os catadores?

Créditos: Larissa Pereira